31ª Vaquejada de Paulino Neves foi cancelada... e os motivos?

ponte por outro ângulo
Apesar de a cidade de Paulino Neves ter conseguido sua estrada de principal acesso asfaltada no governo de Raimundinho Lidio (2009 a 2012) e outros benefícios junto ao Estado Maranhão, atualmente parece viver um retrocesso (revoltas, ponte deteriorando, eventos tradicionais sendo cancelados), e coincidentemente é o mesmo governo.
A festa que é tradicional não vai poder ser realizada segundo informações que obtive do, Secretário de Cultua do Município, Edmar Veras, pelo motivo de a “Defesa Civil está vindo aí para interditar a ponte para veículos” e como o Parque fica do outro lado do rio Novo, pra quem acessa a cidade pela Ma-315, ficarão impossibilitados de trafegar por ali “automóveis, animais (cavalos e bois pra corrida de mourão) porque a ponte não tem as condições de suportar o fluxo de carros nesse período” afirmou o Secretário.
Uma balsa já chegou a cidade e deverá fazer o translado de automóveis durante o período de interdição da ponte.
Ele informou ainda que o prefeito havia sentado com o Comando Geral da PM e teria obtido a resposta de que “O Maranhão tá vivendo um momento de tensão (e a cidade também). O prefeito reunião com o Major (Edvaldo Mesquita) e disse que não se responsabiliza por nenhum acidente que eventualmente ocorra na Vaquejada (se houvesse) e que a responsabilidade seria do prefeito. (...) e a Secretaria de Segurança do Estado não tem condições de fornecer um destacamento suficiente para fazer a segurança no período do evento”.
Para o empresário Genésio que fornece as bebidas das barracas no período da festa o cancelamento “representa um prejuízo muito grande. Já investi pelo menos 10% do meu faturamento mensal em copos, energéticos e outros e não terei o ressarcimento imediato como teria se houvesse a festa. (...) Falei com o prefeito e ele disse que não haveria mais vaquejada” afirmou. Ele confirmou ao blog que teve de cancelar um pedido de 7200 latinhas de cerveja, 12000 garrafas de 600ml, 100 jogos de mesa, 10 freezers, além do seu material e estoque de bebidas que já tinha.
Os donos de barracas no Parque Folclórico Anésio Rodrigues foram pegos de surpresa. Segundo dona Paizinha dona da Barraca Kassikó uma das mais antigas barracas do Parque e que comprou o ponto em que trabalha “o investimento é grande e o prejuízo é maior. Pra mim é uma vergonha” criticou ela.
Disse ainda que o cancelamento da festa “representa mais do que 100% do faturamento mensal nesse período de Junho a Julho. (...) acho uma baixaria dos sócios. Já que a prefeitura não está envolvida, mas que houvesse ao menos uma festa pequena porque é tradicional”, reclamou Kassikó.
No ramo de hospedagem a Dona de Pousada que não quer se identificar confirma um investimento em ampliação de seu estabelecimento com a construção de mais um quarto, aquisição de tvs, ar condicionado entre outros equipamentos e também terá um grande prejuízo pois a expectativa era grande.


Tentei falar com o prefeito, mas não consegui. Falei com alguns vereadores e não quiseram dar entrevistas. Tentei localizar o sócio presidente do parque, mas também não encontrei. Fica aqui o espaço para mais esclarecimentos.

atual situação da ponte



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