Tutóia: porque os gestores e secretários não ligam pra nossa saúde? Isso indigna qualquer, menos alguns representantes do povo do nosso município. É uma vergonha, aliás, é falta. E desumanidade também
Ontem em sessão plenária, mesmo
fora do grande expediente, os vereadores se envolveram em uma conversa sobre a
Saúde em Tutóia, aliás, os vereadores não, alguns vereadores.
E é isso que me indigna: a falta de indignação de muitos vereadores
que ficam de boca trancada em sessão plenária. A falta de sensibilidade. Pois
(dos que apareceram), pelo menos cinco vereadores da sessão de ontem não
opinaram em nada.
Na sessão se falou de descaso da saúde municipal. Se falou de vida, de
vida e de falta de assistência às vidas dos tutoienses. Como no caso do menor
de 7 anos que sofreu acidente de trânsito em frente a Quadra Esportiva próxima
a Rodoviária de Tutóia no último fim de semana.
Segundo o vereador Enilson, o
menino está praticamente jogado em um hospital de Parnaíba que nega atendimento
a este, um tratamento comum para com os Maranhenses. Mas que um médico se
solidarizou com a criança e a família e fez uma cirurgia às pressas, mas que
continua dependendo de acompanhamento e que Tutóia não dar o suporte necessário
a milhares de Tutoienses que sofrem o mesmo lá no Piauí como esse garoto.
E isso ocorre porque Tutóia não reativou
um convênio que tinha no passado com o município vizinho do Piauí.
O vereador Zé Orlando denunciou
em plenária na mesma sessão que falta remédio na Farmácia Básica e uma postagem
do blog do Antônio Amaral trás imagens dessa farmácia (e comprova a falta).
É triste e inadmissível a forma
como muitos representantes eleitos por nós na última eleição se portam em
sessão plenária.
É inadmissível também não haver
nenhum ou quase nenhuma vontade política de fazer qualquer coisa em Tutóia.
É também inaceitável as pessoas
que sofrem os desmandos, as mazelas, os descasos e a falta de sensibilidade, de
humanidade de muitas autoridades de Tutóia em não denunciarem, não reclamarem à
Promotoria ou outros órgãos de defesa e de fiscalização.
O que estamos vivendo?
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