Tutóia amanhece alagada e as ruas esburacadas estão em situação pior

Enumera as imagens abaixo:



O buraco provocado pelas chuvas em rua de grande tráfego no Bairro Comum ficou tão grande que chegou quase na altura da cintura deste garoto.




O morador desta cada, agora de manhã, começou a fazer uma barreira para contenção da chuva, pois a da noite passada quase levou uma banda de sua residência.










Achou muito? Pois, cada uma delas apresenta um ponto diferente da cidade. O que significa dizer, entre o Bairro Comum e o centro da cidade (um perímetro de apenas 4km tem 11 pontos que apresentam situação crítica com enormes buracos) e isso vem dificultando, consideravelmente, o trânsito nesses pontos, e, ontem quase causou um acidente com uma van que transporta passageiros. 

Os buracos estão aumentando com as fortes chuvas que tem caído em Tutóia durante o mês de março e início de abril. 

E por falar em chuva, a cidade, na noite de ontem teve a maior chuva registrada até agora (os dados são de um pluviômetro de um projeto de observação pluviométrica da escola IEMMa que registrou 112mm de chuva, ou seja, choveu o equivalente a 112 litros de água por m²). 

A cidade amanheceu com vário pontos de alagamentos (veja as fotos) e essas imagens tomaram conta de várias perfis na rede social com críticas aos governos responsáveis pela manutenção das vias.

Estádio Municipal ficou super alagado
Satirização da entrada da cidade

Aí cabe os questionamentos: por que as prefeituras não fazem requerimentos ao governo do estado para resolver o problema de esburacamentos das estradas e das ruas (as entradas das cidades de Paulino e de Tutóia, as rodovias MA-315 e MA-034, respectivamente) que estão em situação calamitosa.

Ou, se a prefeitura faz os requerimentos por que não se resolve o problema?

E, especificamente, sobre Tutóia por que a prefeitura não criou ainda um plano de canalização das águas pluviais ou mesmo de esgotamento sanitário?

Pode-se fazer esse questionamento, pois, todos os anos a entrada a cidade recebe uma operação tapa-buracos e ali se gastam dezenas de sacos de cimento, mão de obra, tempo, dinheiro público e a situação volta a se repetir sempre que as chuvas chegam. No mínimo não há planejamento com um profissional da área ou é uma obra dessas que são inventadas apenas para sucumbir dinheiro público.

A única entrada da Creche Vovó Elza Baquil ficou totalmente alagada.


Com essa água toda acumulada (especialmente no estádio) em muitos pontos da cidade se a equipe de endemias da Funasa não agir rápido poderá ser potenciais criadouros do mosquito Aedes Aegypti.

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