A Polícia Federal, Ministério Público Federal e
Previdência Social, com a finalidade de reprimir crimes previdenciários,
deflagrou na manhã desta quinta-feira (2/2), nas cidades de São Luís, São José
de Ribamar, Paço do Lumiar e Godofredo Viana, todas no Estado do Maranhão, a
Operação VETORES.
As investigações, iniciadas no ano de 2012,
levaram à identificação de um esquema criminoso responsável pela inserção
extemporânea de vínculos trabalhistas fictícios no Cadastro Nacional de
Informações Sociais (CNIS), sendo transmitidos através de Guias de Recolhimento
do FGTS e Informações à Previdência Social (GFIP) irregulares, servindo de base
para a concessão de benefícios previdenciários fraudulentos.
O esquema criminoso contava com a
participação de sócios, administradores e contadores das seguintes empresas
transmissoras de GFIP: Hallc Construções e Serviços, Roberto S. Guterres
Comércio e Manutenção Eletromecânica e RHS – Recursos Humanos e Serviços.
A Polícia Federal cumpriu 18 Mandados
Judiciais, sendo 4 de prisão temporária, 4 de condução coercitiva e 10 de busca
e apreensão.
A operação contou com a participação de 40
policiais federais e de um servidor da área de inteligência da Previdência
Social, a Assessoria de Pesquisa Estratégica e Gerenciamento de Riscos (APEGR).
O prejuízo inicialmente identificado com a
concessão de 22 benefícios fraudulentos aproxima-se de R$ 1,35 milhões. O valor
do prejuízo evitado com a consequente suspensão desses benefícios, levando-se
em consideração a expectativa de sobrevida média da população brasileira, é de
aproximadamente R$ 28 milhões.
Os envolvidos foram indiciados pelos crimes
de estelionato previdenciário, falsificação de documento público, falsidade
ideológica e associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem chegar
a 20 anos de prisão.
O nome da Operação é uma alusão à
terminologia médica da área de epidemiologia, que tem como significado o ser
vivo capaz de transmitir um agente infectante, em uma referência aos
responsáveis pela transmissão de vínculos empregatícios irregulares.
Com informações da Assessoria da Central de Notícias
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