Santana do Maranhão


ORIGEM DE SANTANA DO MARANHÃO
                Na segunda metade do século passado, no sofrido Ceará, tangidos pela seca de 1849, uma “leva” de retirantes cearenses vindos de Santana do Acaraú, deixou esse Estado, e atravessa o Piauí e vinha até o Rio Parnaíba, passando para o Estado do Maranhão.
                Espalhou-se, e uma caravana dessa gente veio até ao vale do Rio Magu, região muito fértil e habitada por índios quase mansos e por animais selvagens em abundância.
                Era uma turma de aproximadamente 70 pessoas chefiadas pelo capitão Jerônimo da Costa e seus filhos Vitor da Costa, Francisco da Costa e João da Costa ou João V (quinto) e as filhas Aniceta, Joana e Maria.
                Estabeleceram se em São João, Riachão, São Gonçalo e Santana dos Costas, nome dado em homenagem a santa padroeira de Santana do Acaraú.
                Em 1853, Vitor da Costa fixou-se aqui e foi pai de Francisco, Vicente, Joaquim, Joana e outros filhos.
                Era casado com Filomena Afonso da Costa. Daí veio o nome de todos os descendentes da família Costa, Francisco Afonso da Costa etc.
                Francisco Afonso da Costa, filho de Vitor foi o pai de Fausto Afonso da Costa, último dos patriarcas da família Costa, falecido em 1969 em Santana.
                Pelos anos de 1878, depois da grande seca de 1877, aqui chegaram outras famílias: os “Pereiras” os “Bragas” e os “Valentins” ou “Valentim” que se fixaram nos já existentes lugares (arraias) Bacuri e São Gonçalo. Também, os “Gonzaga” Oliveira, abostados se abeoletaram na região, fundando as moradias em Barra da Estiva, Cajazeiras e São Jose.
                Começaram abrir caminhos para tornar mais fácil o entrosamento entre famílias. 
                As famílias, Pereira e Valentim possuíam escravos e se tornaram influentes em pouco tempo.
Foto por: Rafael Costa 
               
O NOME MAGU           
                O cacique “Magu” da tribo dos “Gambás”, do lugar Aldeias no município de Araioses, passava no lugar onde hoje se encontra o povoado Passagem do Magú, para visitar a tribo dos índios “Canelas” provavelmente descendentes dos Tremembés do município de Tutóia, no lugar Bezerra (ou Bezerro). Do índio Magú espalhou se o nome para todo o rio, ou melhor, para toda a região.
Foto por: Fábio Silva 
               
EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
                No dia 19 de junho de 1.994 foi feito o plebiscito (avaliação da vontade do povo) e teve uma expressiva vitória, mais de 80% dos eleitores deram “sim” nas urnas. Estava consolidado o município. O Dr. Jose Wilson Araújo e Silva, Juiz Eleitoral da Comarca de São Bernardo, proclamou o resultado.
                Desmembrado do Município de São Bernardo e Tutóia por um projeto do Dep. Estadual Julio Monteles que foi sancionado em Lei sob nº 6.176 de 10 de Novembro de 1994, pelo então Governador em exercício Dr. Jose de Ribamar Figueira.
                No dia 03 de outubro de 1.996 houve a eleição para escolha do 1º prefeito do município. Sendo eleito o Sr. Raimundo de Oliveira Tavares, obtendo 1.340 votos.
Assim foi eleito o primeiro prefeito da região “Magú”. Foram eleitos também os vereadores: Raimundo Ribeiro de Farias, Jose de Ribamar dos Santos, Francisco das Chagas Gomes, Francisco das Chagas Lima, Jose Ribamar Santos Araújo, Manoel de Jesus de Sousa, Paulo Henrique Coelho Silva, Elda Soares de Sousa e Deusimar Pires Costa.
Os eleitos foram empossados nos seus cargos no dia 1º de janeiro de 1.997 e sendo também feita a instalação do Município no mesmo dia, pelo Juiz da Comarca de São Bernardo que na época era Dr. Jamil de Aguiar da Silva.

HIDOGRAFIA (RIOS)
                Alem do Rio Magú de Águas Cristalinas com uma extensão de aproximadamente 90 a 100 km; temos os afluentes Rios Riachão pela margem esquerda e Rio São Domingos pela margem direita.
                O Rio Magú é abastecido por muitos córregos ou pequenos ribeirões. Entre eles se destacam Olho d’Água, Estiva, Pintada, Barra da Estiva e vários outros descendo das chapadas deságuam no rio. 
Foto por: Fábio Silva 
Hino de Santana do Maranhão
Letra: Raimundo de Oliveira Tavares
Música: Professor Carlos Alberto de Araújo
 
Avante, avante, Santana do Maranhão
Terra de povo forte, trabalhador aos olhos da grande nação
Que parte para a luta com ardor
Pela vontade dos filhos teus.
Avante, avante, Santana do Maranhão

Pela glória, pela glória
Pelo passado, pela vitória
Avante, avante, Santana do Maranhão

Município de integração nacional
Terra natal de Monsenhor Porcínio
Abençoado por Deus
Berço querido dos filhos teus

Pela glória, pela glória
Pelo passado, pela vitória
Avante, avante, Santana do Maranhão

És um pedacinho do Brasil
Com sua transformação
Queremos teu sucesso, cidade varonil
Estrela do Maranhão

Pela glória, pela glória
Pelo passado, pela vitória
Avante, avante, Santana do Maranhão


fonte: acesse site do município: http://www.santanadomaranhao.ma.gov.br